J.

Cá estou...

Publicado por Jivago Achkar em em abril 21, 2025

Hoje posso dizer, com plena convicção, que o cinema foi — e continua sendo — extremamente influente em minha vida. Desde que me lembro por gente, emocionava-me ao assistir aos filmes e sempre me identifiquei com personagens cujo coração era bondoso, gentil, carregado de doçura e afeto. Será que nascemos assim? Ou algo ocorre nos primeiros anos de nossa existência que nos transforma? Talvez a ciência consiga responder a essa questão.

E, como no início do filme Lembranças de um Verão, a frase “o passado, quando ele quer, pode voltar derrubando a porta” ecoa forte. Muito do meu passado ainda influencia a minha breve existência. Até mesmo as boas memórias de outrora se misturam com lembranças mais recentes, fazendo-me sentir como se estivesse vivendo diversas vidas em épocas distintas. Afinal, o Jivago de hoje não é o mesmo do início da pandemia, que tampouco é o mesmo que assistiu ao show de David Gilmour em 2015 — e, definitivamente, não é o mesmo que foi ao primeiro show do Radiohead em 2009. Mas 2009 foi um ano transformador para mim — para o bem ou para o mal.

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